Vem sono, mas não vem o sonho! Junto do calor, a esperança. Nessa madruga, tenho você na lembrança e aos fechar os meus olhos, tenho você aqui, ao meu alcance...
Nesse silêncio, meu coração parece uma imensidão de saudade, ouço ele bater descompassado à espera de você se aproximar. Não quero chorar, mas ao ver em nossa foto teu corpo colado ao meu, rezo pra que ao acordar te veja sorrindo e mostrando que ainda posso ter aqui o amor que você deixou...
Doce ilusão de rememorar canduras do amor passado, teus lábios foram ancorados no tempo e teu verso sentido apenas logrou o segundo de um infinito que nos cingiu sem cuidados.
Agora, sou passado, enquanto vc sonha presente pelo regozijo do sonho...
Sonho qual quero pra sempre morar. Teu lábios com saber de mel, seu jeito de amar feito fel, fico aqui agora tentando entender porquê ao invés de você tenho saudades as quais ficam marcadas em meu coração, e teu rosto marcado na minha história ainda consigo sorrir, porque sei que de alguma forma, você estava comigo.
Nessa tua ditadura, serás algoz de tua própria história, permitirá saudade do que deveras passado, ancorada ao breu das falsas esperanças e as novas nuanças do que reconhecerá abrigo, apenas luto do que já sentenciou castigo.
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